DO AVANÇO AO VÍCIO TECNOLÓGICO
Ao pensar na palavra tecnologia, nos
remete imediatamente o significado de avanços e surgimentos apenas de aparelhos
eletrônicos, como computador, celular, dentre outros. Mas a ideia de avanço
tecnológico vai muito além, à medida que abrange tudo que usufruímos ou fazemos
no momento atual, ou seja, tudo foi transformado e evoluído, o modo de se
comunicar, a produção de vestimenta, a maneira de comer, diversos aspectos que
mudaram e continuam mudando o comportamento do ser humano.
Dentre isso, a tecnologia foi e é
importantíssima para a vida humana, ao modo que contribui para diversas
descobertas que auxiliam na qualidade de vida do homem, descobrimentos de
medicamentos, aparelhos e máquinas de exames que antecipam a descobertas de
doenças, promovendo a possibilidade de cura, a comunicação em tempo real, ao
qual muitas informações são possíveis de se conhecer e a ampliação desta para o
acesso da sociedade.
No entanto, criou-se também uma espécie de vício desta tecnologia,
com tantos recursos que o homem se vê totalmente escravo das máquinas e dos
aparelhos, trocando até o contato pessoal pelo virtual, prejudicando as
relações sócias e tornando ainda mais uma sociedade individual e desigual. O
que Behrens (2005) descreve quando diz que ao apresentar a tecnologia em uma
sociedade capitalista, a sociedade sofreu uma massificação e um comprometimento
da visão do homem e da sua visão de mundo.
Portanto, essas questões são fundamentais para a discussão na
educação, sabendo que a escola tem um grande desafio ao propor ações que atenda
todo esse contexto. O que diz Kenski (2010) ao citar que a escola precisa criar
um espaço crítico em relação ao uso e apropriação dessas tecnologias, para que
a criança tenha a possibilidade de refletir diante o seu grupo social, como
cidadão.
Assim o professor deve estar atendo a como lhe dar com todas essas
divergências, tendo uma preocupação com uma aprendizagem significativa, mudando
o foco de ensinar, segundo Behrens (2005), passando a ter atenção com o
aprender, em especial, o “aprender a aprender”, possibilitando a construção de
conhecimento.
Bibliografia:
KENSKI,
Vani Moreira. “O que são as tecnologias?
Como convivemos com as tecnologias?” In Tecnologias e Ensino Presencial e a
Distância. 9ª ed. Campinas: Papirus, 2010, p. 17-27
BEHRENS, Marilda
Aparecida. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num
paradigma emergente. In: Integração das Tecnologias na Educação/
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed,
2005. 204 p.; il. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf>Acesso:
setembro de 2014.
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